domingo, 6 de dezembro de 2009
Mary disse uma vez que se via no monstro, de tal forma que ele era sua imagem incompreendida da vida. Mary aparentemente se culpava pela morte da mãe, que morreu por complicações pós-parto.E não para por ai, aliás eu não consigo parar de pensar na história dela. Ela me lembra algum conto de fadas, ou historias de princesas, onde a mãe morre e seu pai se casa novamente(com a vizinha aliás). Se envolve em um romance com um poeta, e aos 17 anos fica grávida, mas perde a filha prematura, e mais dois bebês, e só então o seu terceiro e único filho sobrevive.
Pouco tempo depois ela perde o marido, que morre afogado em um acidente em alto mar.
Um ano depois, Mary Shelley retornou a Inglaterra, devotando-se, desde então à educação de seu filho e à carreira como autora profissional. A última década de sua vida foi marcada pela doença, provavelmente causada pelo tumor cerebral que a iria matar aos 53 anos de idade. Até os anos 70, Mary Shelley era conhecida principalmente por seus esforços em publicar os trabalhos de Percy Shelley (seu marido) e pela novela Frankenstein, que permanece sendo lida mundialmente e tendo inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema.
Ela foi uma grande mulher, com uma inteligência notável, eternizada pelo seu "horrível monstro, com vida própria".
P.s: a sensação de escrever sobre ela foi maravilhosa...
Por: Luciana Oliveira
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